Naquela manhã de abril, Aurora, de encantos mil,
me falou bastante triste: faça uns versos prá mim!
Que atitude singuar, ela assim me abordar,
para ouvir algo; enfim...
Como pode Dama tão bela,
nem ao menos ir à janela, ouvir o vento soprar
e assanhar seus cabelos, em meio a tantos segredos
que eu não posso revelar,
acordar entristecida como linda Margarida,
que não quis desabrochar.
Qual carência ela teria:
a ausência de um grande amor?
os pássaros que já voou?
ou era só melancolia?
Ó tristeza indesejada,
deixe em paz a minha amada
porque eu preciso partir.
Aliás, faça algo por ti mesma,
mude sua natureza e comece também a sorrir.
Aurora, aqui estão os seus versos.
Espero que o adverso não ofusque sua alegria,
pois, onde quer que eu esteja,
junto-me à natureza
e venho dizer-te:
Bom dia.
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
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